Filha da Pauta – primeira parte

Acordei com o inesquecível grito da minha colega Aryani ao meu ouvido: “Néia pula da cama já são 5h40 minutos, temos que fazer a cobertura da largada no IronMan”. Naquele momento queria matar quem inventou o relógio.

No dia anterior, ou melhor, no mesmo dia fomos para a cama exatamente 12h30 , conseguimos , finalmente, após 60 dias e oito horas de trabalho terminar o documentário de Rádio.Uffa..
O dia estava apenas começando!!

Já no início da SC 401 avistamos dois ciclistas pedalando como loucos , fazia noite, ainda ....e eles com aquela empolgação. Vamos dizer que naquele momento eu estava passando por um processo de sonolência quando de repente meu espírito faz uma espécie de volitação, despertado pelo outro grito, da minha outra colega Kalinka: “Pega a máquina, pega a máquina, Aryani.. já encontramos uma pauta.


Felizes da vida e talvez um pouco corajosas tentamos manter contato com os ciclistas disputando com eles a mesma via. Estávamos de carro. Detalhe: Kalinka queria dirigir, entrevistar e bater fotos ao mesmo tempo.Oh, menina empolgada, pensei. “ Vocês vão participar da competição?”, grita Kalinka. “Não, estamos só treinando para uma futura competição”, responde o ciclista . “ Podemos conversar com vocês quando chegarmos,lá?”, insiste minha amiga.
“Claro”, responde o esportista.

Chegando na cidade IronMan, esperamos e não encontramos os esportistas então pensei... vou atrás das minhas matérias.
Moto Staff, li na camiseta do menino. Começa minha primeira entrevista.




Foto: Kalinka Schutel


Equipe de pintura e Moto Staff prestam apoio ao evento

Gustavo Pasinatto, 23 anos é técnico de informática (Fiesc) há um ano e é a primeira vez que presta serviços para o IronMan. A equipe dele presta apoio para a estrutura no transporte. “ Minha função é ficar disponível para a toda equipe como imprensa, arbitragem, administração entre outros transportando-os de um lado para o outro”, explica.

Ele conseguiu o cargo devido há uma indicação de um amigo. “Participo de todos os eventos esportivos e ganho R$ 120 ao dia fazendo o que gosto”, comemora o motoqueiro.
Já Francisco Matias Lect,20 anos, exerce sua função pintando os números de cada atleta nas camisetas. A equipe dele chegou às 4h30 da manhã e foi liberada duas horas depois. “Sou voluntário deste evento e é a quarta vez que participo”, explica.

Ele ganha alimentação e um certificado de trabalho do evento como contribuição aos serviços prestados.
A palavra staff, em inglês, quer dizer grupo de assistentes, eles são muito importantes para fazer com que tudo dê certo num evento, o trabalho deles é auxiliar os organizadores e isso requer energia, atenção e dedicação.

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